“A morte é apenas uma travessia do mundo, tal como os amigos que atravessam o mar e permanecem vivos uns nos outros. Porque sentem necessidade de estar presentes, para amar e viver o que é onipresente. Nesse espelho divino veem-se face a face; e sua conversa é livre e pura. Este é o consolo dos amigos e embora se diga que morrem, sua amizade e convívio estão, no melhor sentido, sempre presentes, porque são imortais.”
Deixa eu me apresentar Que eu acabei de chegar Depois que me escutar Você vai lembrar meu nome
É que eu sou dum lugar Onde o céu molha o chão Céu e chão gruda no pé Amarelo, azul e branco
Deixa eu me apresentar Que eu acabei de chegar Depois que me escutar Você vai lembrar meu nome
É que eu sou dum lugar Onde o céu molha o chão Céu e chão gruda no pé Amarelo, azul e branco
Eu não sei (não sei), não sei (não sei) Não sei diferenciar você de mim Não sei (não sei), não sei (não sei) Não sei diferenciar
Ao meu passado Eu devo o meu saber e a minha ignorância As minhas necessidades, as minhas relações A minha cultura e o meu corpo Que espaço o meu passado deixa para a minha liberdade hoje? Não sou escrava dele
Eu vim pra te mostrar A força que eu tenho guardado O peito 'tá escancarado E não tem medo, não, não tem medo Eu canto pra viver Eu vivo o que tenho cantado A minha voz é meu império A minha proteção
Eu vim pra te mostrar A força que eu tenho guardado O peito 'tá escancarado E não tem medo, não, não tem medo Eu canto pra viver Eu vivo o que tenho cantado A minha voz é meu império A minha proteção
Meu caminho é novo, mas meu povo não Meu coração de fogo vem do coração do meu país Meu caminho é novo, mas meu povo não O norte é a minha seta, o meu eixo, a minha raiz E quando eu canto cor E quando eu grito cor E quando eu espalho cor Eu conto a minha história
Não sei (não sei), não sei (não sei) Não sei diferenciar você de mim Não sei (não sei), não sei (não sei) Não sei diferenciar
Compositores: Ana Clara Caetano Costa / Vitoria Fernandes Falcão