Mais uma vez terei que me acostumar
A casa é um lugar imenso se você não está
Na sala de estar, a foto que me restou
Restaram também promessas que ainda causam dor
Que ainda causam dor
E desde que você foi embora
Eu sinto sua falta
Eu sinto sua falta
E desde o dia em que você foi embora
Eu sinto sua falta
E sinto tanta falta
Parece que o sol deixou de me visitar
O quarto está do jeito que você deixou
Eu ligo a tv, eu tento me acostumar
A casa é um lugar imenso se você não está
Se você não está
E desde que você foi embora
Eu sinto sua falta
Eu sinto sua falta
Tudo mudou quando você foi embora
Eu sinto sua falta
E sinto tanta falta
Artista: Sons de Saturno
Álbum: Sons de Saturno
Lançamento: 2015
Os compositores João de Barro (Braguinha) e Alberto Ribeiro compuseram a Marchinha de Carnaval “Adolfito mata moros (A los toros)”, onde imaginam os líderes Hitler da Alemanha (Adolfito) e John Bull, da Inglaterra, numa tourada em que as referências a touros, toureiros e bandarilhas lembram o papel desempenhado pelas tropas e pela aviação de Hitler na luta contra a República durante a Guerra Civil Espanhola. Onde desta vez, ele teria se metido com um inimigo bem mais indigesto: o touro de uma certa ilha (John Bull, um dos símbolos do Império Britânico). A marchinha aposta que ele será soprado pelas gaitas de foles (outro símbolo britânico) para bem longe.
A gravação dessa marchinha coube ao Cantor das Multidões - Orlando Silva -, realizada em 17 de dezembro de 1942 e lançada um mês antes da folia de momo, em janeiro de 1943.
O intérprete Orlando Silva com os compositores
Alberto Ribeiro e João de Barro (Braguinha).
A los toros,
A los toros,
A los toros, Adolfito mata-mouros
(bis)
Adolfito bigodinho era um toureiro
Que dizia que vencia o mundo inteiro
E num touro que morava em certa ilha
Quis espetar sua bandarilha.
Mas o touro não gostou da patuscada
Pregou-lhe uma chifrada.
Tadinho do rapaz!
E agora o Adolfito, caracoles,
Soprado pelos foles,
Perdeu o seu cartaz.
(Alberto Ribeiro/João de Barro)
Adolfito mata moros (A Los Toros
Letra - Alberto Ribeiro/João de Barro
Interprete - Orlando Silva
Disco Columbia (55395-A), gravação em 1942 / lançamento em 1943.
Steve Cutts é um renomado artista inglês que, após trabalhar como ilustrador em Londres, decidiu levar a vida como um profissional freelancer. Seus trabalhos, como foco na arte, animação e ilustração, são conhecidos mundialmente pela ousadia, força e linguagem direta e crítica à sociedade.
Riscos do consumo e da produção desenfreados.
O vídeo “Man” é mais uma das polêmicas obras de Cutts. Com quase três milhões e quinhentas visualizações na internet, a animação faz uma ferrenha crítica ao ser humano e o seu papel de superioridade perante os demais seres vivos do planeta.
As análises do autor se voltam especificamente para o desenvolvimento e atuação não sustentáveis das indústrias em todo o mundo. A obra mostra diversos animais que são abatidos de forma brutal em prol de empresas atuantes no ramo da moda, gastronomia e até mesmo decoração, com tapetes de tigres e cabeças de ursos que funcionam como troféus.
O descarte de lixo nos rios, a exploração animal como entretenimento humano e a devastação ambiental desenfreada são outros problemas apresentados em “Man”, que faz um alerta a todos nós sobre os perigos do estilo de vida adotado pelo homem desde a sua existência.
O que pode acontecer com a humanidade?
Durante “Man”, Steve Cutts constrói um retrato da relação da humanidade com o restante do planeta. As diversas atrocidades evidenciadas pela animação acontecem de forma natural, já que são partes do nosso “sistema” de vida.
Dessa forma, os hábitos de matar, explorar e dominar são atribuídos equivocadamente como direitos da raça humana, sem que os reais impactos dessas atitudes sejam considerados. A evolução da sociedade atual foi solidificada em uma constante destruição, motivada pelo sistema capitalista e pela insaciável luta em busca de cada vez mais dinheiro.
A devastação terrestre pode ocasionar o fim de diversas espécies e recursos naturais fundamentais para a manutenção do meio ambiente e, consequentemente, da vida no planeta.
"Eu gosto de fazer animações sobre a vida e a sociedade em geral,
então a maioria delas tende a ser uma tende a ser uma mensagem.
A insanidade da humanidade em geral
é um pote quase infinito de inspiração."