Casados há 30 anos, Roberto Benigni e Nicoletta Braschi (o casal protagonista de A Vida é Bela) protagonizaram o casal de um dos filmes mais emocionantes da história do cinema.
Recentemente Roberto Benignini recebeu o prêmio “Honorary Golden Lion” de Veneza e o dedicou a sua companheira com profundo amor:
“Neste momento quero dedicar um pensamento a Nicoletta Braschi, que está aqui na sala. Faz 40 anos que fazemos tudo juntos, só conheço uma forma de medir o tempo: com ou sem você. Nós compartilhamos este Leão, eu fico com o rabo, para mostrar a minha alegria, e você fica com o resto; Acima de tudo, as asas são tuas, porque se alguma vez alcei voo no meu trabalho foi graças a ti, ao teu talento, ao teu mistério, ao teu encanto, à tua beleza, à tua feminilidade, ao facto de ser mulher.
Ser mulher é um mistério que os homens não entendem. Groucho Marx estava certo quando disse que 'homens são mulheres que não sobreviveram'. E essa é a verdade. Eu não poderia ser como você, Nicoletta.
Se fiz algo bonito e bom em minha vida, é ter passado pela sua luz. O nosso foi amor à primeira vista, mesmo à vista eterna.”
Quando nasci, era preto. Quando cresci, era preto. Quando pego sol, fico preto. Quando sinto frio, continuo preto. Quando estou assustado, também fico preto. Quando estou doente, preto. E, quando eu morrer continuarei preto.
E tu, cara branco. Quando nasce, é rosa. Quando cresce, é branco. Quando pega sol, fica vermelho. Quando sente frio, fica roxo. Quando se assusta, fica amarelo. Quando está doente, fica verde. Quando morrer, ficará cinzento.
E vem me chamar de homem de cor ?
- Escrito por uma criança moçambicana, autoria desconhecida.
“A morte é apenas uma travessia do mundo, tal como os amigos que atravessam o mar e permanecem vivos uns nos outros. Porque sentem necessidade de estar presentes, para amar e viver o que é onipresente. Nesse espelho divino veem-se face a face; e sua conversa é livre e pura. Este é o consolo dos amigos e embora se diga que morrem, sua amizade e convívio estão, no melhor sentido, sempre presentes, porque são imortais.”
Deixa eu me apresentar Que eu acabei de chegar Depois que me escutar Você vai lembrar meu nome
É que eu sou dum lugar Onde o céu molha o chão Céu e chão gruda no pé Amarelo, azul e branco
Deixa eu me apresentar Que eu acabei de chegar Depois que me escutar Você vai lembrar meu nome
É que eu sou dum lugar Onde o céu molha o chão Céu e chão gruda no pé Amarelo, azul e branco
Eu não sei (não sei), não sei (não sei) Não sei diferenciar você de mim Não sei (não sei), não sei (não sei) Não sei diferenciar
Ao meu passado Eu devo o meu saber e a minha ignorância As minhas necessidades, as minhas relações A minha cultura e o meu corpo Que espaço o meu passado deixa para a minha liberdade hoje? Não sou escrava dele
Eu vim pra te mostrar A força que eu tenho guardado O peito 'tá escancarado E não tem medo, não, não tem medo Eu canto pra viver Eu vivo o que tenho cantado A minha voz é meu império A minha proteção
Eu vim pra te mostrar A força que eu tenho guardado O peito 'tá escancarado E não tem medo, não, não tem medo Eu canto pra viver Eu vivo o que tenho cantado A minha voz é meu império A minha proteção
Meu caminho é novo, mas meu povo não Meu coração de fogo vem do coração do meu país Meu caminho é novo, mas meu povo não O norte é a minha seta, o meu eixo, a minha raiz E quando eu canto cor E quando eu grito cor E quando eu espalho cor Eu conto a minha história
Não sei (não sei), não sei (não sei) Não sei diferenciar você de mim Não sei (não sei), não sei (não sei) Não sei diferenciar
Compositores: Ana Clara Caetano Costa / Vitoria Fernandes Falcão
"As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia… Muita gente as usa não para unir, não para ampliar seus horizontes, mas ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas próprias vozes, onde o único que veem são os reflexos de suas próprias caras. As redes são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha."